A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Araçatuba prendeu, na manhã desta terça-feira (22), o quarto e último acusado de participação na morte de Roberto Carlos Ferreira Soares, 46 anos, assassinado a pauladas no dia 8 de janeiro deste ano.
O pintor Wilson Luis Oliveira, 45 anos, que estava foragido, foi preso na casa dele, no bairro São Joaquim, em Araçatuba. Para escapar da prisão, o acusado mudou-se para Cuiabá. Após nove meses do homicídio, Oliveira retornou para Araçatuba e acabou sendo preso pelos investigadores da DIG.
Segundo o delegado da DIG, Marcelo Curi, as investigações sobre o homicídio já haviam sido concluídas, mas restava à prisão de Oliveira, que fugiu logo após o crime. Ao ser preso, hoje, ele foi apresentado na Central de Flagrantes da Polícia Civil e será transferido para a cadeia de Penápolis.
HOMICÍDIO
Roberto Carlos foi encontrado morto atrás do Centro Cultural Ferroviário, no bairro São Joaquim, e apresentava perfurações na parte de trás da cabeça e lesões no braço direito.
De acordo com o IML (Instituto Médico Legal), a causa da morte foi traumatismo craniano causado por fortes pancadas na cabeça. Roberto Carlos só foi identificado pela família seis dias após ter sido assassinado.
A tatuagem tribal no braço foi o referencial para que a família da vítima, moradores de Birigui, o reconhecesse. Na data, uma foto da vítima foi enviada para todas as delegacias e penitenciárias da região. A delegacia de Birigui reconheceu o homem e entrou em contato com a família.
PRISÕES
O servente Luciano Marquesini, 38 anos, o serralheiro Paulo Cezar Zeferino, 51 anos, e o estampador Marco Aurélio Rodrigues da Silva, 37 anos, foram presos durante uma operação da DIG, no dia 25 de janeiro.
Os três foram encontrados na rua Rosa Cury, no campo do Ferrinho, no bairro São Joaquim, próximo ao local onde a vítima foi morta. Na data, eles tiveram a prisão temporária decretada e foram levados à cadeia de Penápolis, onde permanecem à disposição da Justiça.
BRIGA
Os acusados confessaram ter participado de uma discussão com a vítima na data do homicídio. Porém, negaram a autoria do crime. Segundo informações apuradas, junto à DIG, a vítima chegou a trabalhar para um dos autores e teria desafetos com os envolvidos. A vítima tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo e furtos de bicicletas.
Ester Leão/Atanews (Reportagem cedida pelo portal Atanews)
Foto: Atanews