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POLICIA MILITAR PRENDE "MAGA" POR ESTELIONATO

O comerciante José Irineu Bife, 52 anos, conhecido como "Maga',  foi preso em flagrante nesta terça-feira (8) suspeito de aplicar golpes utilizando nomes de igrejas, asilos e outras entidades assistenciais, para vender frangos e pizzas, porém, ele não entregava os produtos. Na delegacia, ele disse que foi enganado e negou ter aplicado o golpe. O crime foi descoberto depois que uma das vítimas, que possui uma loja na Rua do Fico, acionou a Polícia Militar. Pelo menos quatro pessoas apontaram o suspeito como estelionatário, no plantão policial. "Maga" foi surpreendido na rua Padre Anchieta, no bairro Santana e, segundo o que foi apurado, tudo indica que o número de vítimas ultrapasse a marca de 50 pessoas. A polícia ainda não sabe o valor que o suspeito teria arrecadado aplicando os golpes. Ele foi preso pela PM depois de ser seguido por uma das vítimas, que o reconheceu na rua, próximo ao seu local de trabalho. No trajeto, ela viu o comerciante vendendo os falsos cupons de pizza e frango a três pessoas, sendo uma delas idosa. A vítima, que seguiu o acusado, havia comprado o "vale-pizza" há dois meses e foi orientada por ele a retirar o alimento no Asilo São Vicente de Paulo. Mas, ao chegar na entidade, a mulher foi informada que não havia nenhuma entrega de alimentos referentes a venda desses cupons e que outras pessoas, assim como ela, haviam sido enganadas pelo tal homem. O comerciante aplica o golpe da seguinte forma: ele aborda as pessoas em residências, na rua e, até mesmo, em empresas e oferece pizzas e frangos, que seriam para ajudar famílias carentes. As vítimas são orientadas a buscar os alimentos, aos finais de semana, em locais como asilo e igrejas. Para ‘facilitar’ a venda, o golpista oferece os produtos por um preço acessível. Cada pizza é "vendida" a R$ 10 e os frangos a R$ 15. Mas, quem comprar os dois alimentos ganha desconto e paga somente R$ 20. O comerciante alegou ter sido contrado por um homem de nome Ricardo, que ofereceu o 'serviço' a ele por estar desempregado. “Eu não cheguei a receber dinheiro de ninguém”. A PM encontrou com o suspeito R$ 30, referentes a duas vendas que ele tinha acabado de fazer e uma lista com nomes, endereços e datas de recebimento, indicando que outras pessoas também adquiriram os alimentos. O acusado, que foi autuado em flagrante.