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CASAL É PRESO POR TRAFICO NO NOVO UMUARAMA

O servente Gustavo de Souza Cabral, 22 anos, e sua companheira Shirley Ivoney Flores D’ Ávila, 25 anos, foram presos acusados de atuarem no tráfico de entorpecentes em Araçatuba, nesta segunda-feira (4). De acordo com os soldados PMs Emerson e Ricardo Luís, o casal foi detido após uma abordagem do sobrinho de Shirley, em frente à residência dos acusados, na rua Valparaíso, no bairro Novo Umuarama,em Araçatuba. Ospoliciais militares se identificaram e pediram que Shirley abrisse o portão da casa, logo após terem apreendido dinheiro e um cigarro de maconha com o menor de 14 anos. Por uma brecha no portão, um dos policiais percebeu que a mulher estava abaixada olhando o movimento da PM do lado de fora. De repente os policiais ouviram o som de uma descarga, indicando que poderiam ter jogado algo para evitar que a PM encontrasse.


 


VISTORIA


Já dentro do imóvel, a PM encontrou balança de precisão, R$ 295 em dinheiro, celulares, duas porções de entorpecentes, sendo crack e maconha. O casal, que já era investigado por tráfico de drogas em outra ocasião, foram presos e levados ao plantão policial da cidade. Shirley foi encaminhada à cadeia feminina de General Salgado e Gustavo para a cadeia de Penápolis. Os dois filhos menores da mulher ficaram com a avó e uma irmã.


 


CASAL FOI INVESTIGADO PELA MORTE DE CRIANÇA DE 4 ANOS


 Em 25 de janeiro de 2011, uma briga de entre Shirley e o marido Gustavo, presos nesta segunda-feira, 4 de março, resultou na morte de uma criança de 4 anos,em Araçatuba. Adiscussão teria ocorrido durante a noite, mas só na manhã do dia seguinte é que os dois perceberam que a criança estava morta. Raissa Flores D’Ávila Cabral foi atingida por um pedaço de madeira durante discussão entre a mãe dela e Gustavo de Souza Cabral. Raissa era filha de Shirley e enteada do rapaz. Durante a briga, a mãe é quem teria jogado o pedaço de madeira contra o marido, mas acabou atingindo a criança. A família já havia recebido acompanhamento do Conselho Tutelar, após denúncias de maus tratos. Na época, houve suspeita de que o casal tivesse matado a criança, num primeiro momento, já que vizinhos haviam denunciado maus-tratos, mas de acordo com conselheiros tutelares, não foi comprovada agressão à menina. Segundo a delegada de Defesa da Mulher, Luciana Pistori Frascino, o casal foi ouvido separadamente e ambos apresentaram a mesma versão, de que a criança foi atingida por um pedaço de madeira após a briga, mas não houve sangramento, por isso o casal não se preocupou em acionar socorro. Apenas na manhã seguinte a briga do casal a garota foi encontrada sem vida. Gustavo acionou a Polícia Militar e, em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A criança chegou ao Pronto-Socorro Municipal já sem vida. Segundo a delegada Luciana, o casal foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).O casal confessou que usava droga junto, mas no momento da briga estavam sóbrios. Embora tenham confessado sobriedade, o casal passou por exames toxicológicos, corpo de delito e dosagem alcoólica. A delegada disse também que o casal pode seria indiciado por omissão de socorro, uma vez que não acionaram o Samu no momento da briga. O caso teve grande repercussão na mídia. Eles foram indiciados por omissão de cautela e processados por homicídio culposo.


(aracatubanews).