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"Caqui" fala porque matou empresário na saída da 727

Um rapaz acusado de matar com quatro tiros um advogado na saída de uma boate, no centro de Araçatuba, foi preso na madrugada desta quinta-feira (13). O assassinato aconteceu no último sábado (8), na rua José Bonifácio.


 


Adriano da Silva Mendonça, 34 anos, conhecido como Caqui, foi preso pela Polícia Militar pouco depois da meia noite. Ele foi surpreendido em casa, no cruzamento das ruas Aguapeí e Osvaldo Aranha, no bairro Guanabara, periferia de Araçatuba.  


 


Por solicitação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), a Justiça de Araçatuba já havia expedido a prisão temporária de Mendonça por 30 dias. Desde a última terça-feira, policiais civis da DIG e do GOE (Grupo de Operações Especiais) e da Polícia Militar estavam à procura de Adriano, que nega o crime.


 


O delegado Marcelo Curi, titular da DIG, disse na manhã desta quinta-feira que as provas contra o acusado, obtidas durante a investigação, são muito consistentes. "O nosso pedido de prisão à Justiça foi baseado nessas provas", disse. "Não temos dúvidas da participação dele nesse crime bárbaro", afirmou o delegado.


 


TIROS


 


O advogado e empresário E.E.K., de 28 anos, foi assassinado com quatro tiros por volta das 3h40 do sábado passado.Ele chegou a ser socorrida, mas não resistiu.


 


A pedido da família, a reportagem só divulgou as iniciais do nome da vítima. Conforme o que a polícia apurou, o acusado chegou perto do empresário e disparou quatro vezes. Dois tiros acertaram o rosto da vítima, que também foi alvejada nas costas e no ombro. A arma não foi localizada.


 


MOTO


 


O autor dos tiros fugiu de moto, em alta velocidade, na contra mão de direção, pela rua Humaitá. Testemunhas alegam que o atirador fugiu em uma Falcon. 


 


Segundo a polícia, Adriano tem uma motocicleta desse modelo, o que reforça a tese de que ele é mesmo o autor do crime. Além disso, testemunhas disseram à polícia que o acusado efetuou os disparos contra a vítima.


 


De acordo com a polícia, um desentendimento no interior da boate, onde ambos estavam antes do crime, teria motivado o assassinato. Adriano Mendonça será ouvido nesta quinta-feira de manhã na DIG de Araçatuba e depois será transferido para a cadeia de Penápolis.


 


Dependendo do andamento da investigação, ele poderá ter a prisão temporária prorrogada ou convertida em preventiva (sem limite de tempo). A pena prevista em caso de homicídio varia de 12 a 30 anos. Se pronunciado, ele deverá ir a júri popular. 


 Fonte: Araçatuba News