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Advogada Priscila Soraya é morta com cerca de 10 tiros

A advogada Priscila Soraya Dib foi assassinada com cerca de 10 tiros na madrugada deste sábado (10),em Araçatuba. Ohomicídio aconteceu por volta da 1h30 no pátio de um posto de combustíveis no cruzamento da rua Marcílio Dias com avenida João Arruda Brasil. Dois acusados do homicídio fugiram em uma motocicleta.


 


Conforme o que foi apurado em primeira mão pelo portal de notícias Araçatuba News, a advogada estaria sentada na tampa da carroceria da própria caminhonete, uma Hilux preta, momento em que uma moto ocupada por dois homens estacionou perto do local. 


 


Um dos criminosos sacou uma pistola calibre 380, se aproximou e disparou várias vezes na advogada. Priscila foi atingida no rosto, na nuca, no peito e até nas pernas e nádegas. Conforme a polícia, não há dúvidas de que foi uma execução. Cápsulas deflagradas foram recolhidas no local. 


 


O Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) recebeu denúncia sobre disparos de arma de fogo no posto. Ao chegar ao local, os policiais constataram que a advogada havia sido baleada e que já estava morta, caída na carroceria da própria caminhonete. 


 


INVESTIGAÇÃO 


 


Em Araçatuba, a advogada atuava na área criminal. Ela estava respondendo a processo na Justiça  acusada de dar suporte à integrantes do  PCC (Primeiro Comando da Capital). Priscila Dib foi presa em uma operação realizada pela Polícia Civil no dia 13 de setembro do ano passado. 


 


Na ocasião, seis integrantes do PCC foram presos após procedimento aberto pelo Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Publico para investigar os principais integrantes da facção na região de Araçatuba.


 


Durante interceptações telefônicas, o MP descobriu o envolvimento da advogada com integrantes da organização criminosa. No dia da operação, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da advogada. Ela acabou sendo presa em flagrante depois que a polícia encontrou na residência, no bairro Palmeiras, um rádio HT - normalmente usado pela Polícia Militar.


 


Priscila passou quase três meses na cadeia feminina de General Salgado e teve a prisão revogada pela Justiça. A informação nos bastidores era de que ela estaria recebendo ameaças de morte desde quando saiu da cadeia.


 


Priscila Dib respondia na 3ª Vara Criminal de Araçatuba a processo por formação de quadrilha e por passar informações privilegiadas sobre possíveis ações policiais à membros da facção criminosa.


 


PERÍCIA 


 


Policiais do IC (Instituto de Criminalística) fizeram pericia no local do homicídio durante a madrugada. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) é a unidade responsável por investigar o assassinato.  Os policiais civis já estão trabalhando no caso. Até às 5h02 desta madrugada, a polícia não tinha informações sobre os envolvidos no crime.


 


A reportagem apurou que a advogada postava constantemente mensagens no fecebook. A última informação foi colocada por ela por volta das 23h de ontem. Priscila escreveu que iria para a Fapig (Feira Agropecuária e Industrial de Guararapes).


 


A polícia apurou que no posto, antes de ser baleada, ela conversava com conhecidos. No momento do tiroteio, as pessoas que estavam no pátio do posto procuraram se proteger dos disparos.  


Por: Roberto Alexandre (Araçatuba News)